Elon Musk e Sundar Pichai querem lançar computadores quânticos no espaço
Computação quântica e exploração espacial podem transformar o futuro da humanidade.
A Google revelou recentemente o Willow, um chip quântico de última geração que está anos-luz à frente de tecnologias tradicionais. Com a capacidade de realizar cálculos complexos em minutos — tarefas que levariam bilhões de anos para supercomputadores clássicos — o Willow promete revolucionar não apenas a ciência na Terra, mas também fora dela.
Anunciado oficialmente no The Game Awards 2024, o chip foi apresentado por Sundar Pichai, CEO da Google e Alphabet, que destacou seu potencial de reduzir erros exponencialmente à medida que o número de qubits aumenta. Segundo ele, Willow pode resolver desafios científicos que envolvem a descoberta de novos materiais e medicamentos, além de abrir portas para teorias mais ousadas, como a existência de múltiplos universos:
“Willow conseguiu resolver em menos de 5 minutos cálculos que levariam mais de 10^25 anos, um período muito maior que a idade do universo. Ele oferece uma nova forma de explorar a ciência e, quem sabe, evidências do multiverso.” — Sundar Pichai.
A notícia repercutiu rapidamente e chegou a Elon Musk, que reagiu com entusiasmo. Após uma troca pública de mensagens entre Pichai e Musk no X (antigo Twitter), surgiu uma ideia ambiciosa: enviar computadores quânticos ao espaço a bordo de foguetes Starship, da SpaceX.
Avanço Tecnológico
Musk, conhecido por sua visão de longo alcance, conectou essa ideia à escala Kardashev, uma classificação de civilizações baseada na exploração de energia. Ele destacou que tecnologias como o Willow podem ser cruciais para avançar a humanidade de uma civilização tipo I para o tipo II — onde seríamos capazes de explorar toda a energia de uma estrela.
Entre os conceitos levantados na conversa está o de construir estruturas gigantes, como esferas de Dyson, que envolveriam uma estrela para captar sua energia. Embora isso ainda seja um sonho distante, os avanços da computação quântica em colaboração com a exploração espacial podem acelerar esse tipo de evolução tecnológica.
Esse diálogo entre duas mentes visionárias não só alimenta a imaginação, mas também aponta para uma nova era de inovação, onde fronteiras entre ciência e ficção se tornam cada vez mais tênues. O que parecia impossível agora começa a se tornar plausível.
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