Petição contra proibição de celulares nas escolas ultrapassa 1,5 milhão de assinaturas
O professor e influenciador digital brasileiro Luís Rodrigues mobilizou milhões de pessoas ao lançar uma petição contra a proibição do uso de celulares nas escolas. Em apenas uma semana, o abaixo-assinado já ultrapassou 1,5 milhão de assinaturas, demonstrando o amplo apoio à causa.
O que a nova medida estabelece?
Recentemente sancionada, a lei determina que os alunos devem manter seus dispositivos móveis guardados durante todo o período letivo, incluindo os intervalos. A medida gerou grande repercussão e dividiu opiniões entre educadores, pais e estudantes.
Rodrigues, criador do perfil @olha.professor no TikTok, não é contra a regulamentação, mas defende uma revisão da normativa. Em um vídeo de mais de 10 minutos, que já acumulou mais de 6 milhões de visualizações, ele explica a necessidade de um modelo de implementação mais flexível.
Educação digital ao invés de proibição total
Para Luís Rodrigues, a tecnologia deve ser uma aliada no aprendizado, não uma inimiga. Ele sugere que, ao invés de proibir completamente o uso de celulares, as escolas adotem uma abordagem pedagógica para ensinar o uso consciente e responsável dos dispositivos.
Dentre suas propostas, destacam-se atividades educativas sobre cyberbullying, reconhecimento de fake news e segurança digital. Além disso, ele ressalta que muitas instituições não possuem infraestrutura adequada para armazenar os celulares dos alunos de forma segura.
O impacto da nova lei e a resposta do governo
A Lei Federal 15.100 permite o uso de celulares em determinados contextos pedagógicos, mas a nova regulamentação endurece as restrições. O Ministério da Educação, em entrevista à Folha de São Paulo, afirmou que cada escola terá autonomia para definir estratégias de aplicação das regras.
A polêmica reforça um debate maior sobre os benefícios e desafios do uso da tecnologia no ensino. Enquanto alguns acreditam que a proibição pode ajudar na concentração dos estudantes, outros, como Luís Rodrigues, defendem que a tecnologia pode ser utilizada de forma educativa para preparar os alunos para a era digital.
Com a petição crescendo rapidamente, a discussão sobre o equilíbrio entre tecnologia e educação continua em alta. Resta saber se o governo atenderá ao pedido de revisão da lei ou manterá a proibição como está. O futuro do uso de celulares nas escolas brasileiras ainda está em aberto.
Fonte: Folha de São Paulo
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