Sony apresenta tecnologia imersiva com aromas e atmosfera em jogos, sem realidade virtual
Durante a CES 2025, a Sony apresentou o Future Immersive Entertainment Concept, uma proposta que visa transformar a experiência dos jogadores ao integrar elementos sensoriais como áudio envolvente, aromas e atmosfera interativa em um ambiente sem necessidade de realidade virtual.
Como funciona o conceito?
A tecnologia coloca os jogadores em um cubo imersivo, composto por telas de altíssima definição, que cercam o usuário em 360 graus. Diferente da realidade virtual tradicional, essa abordagem dispensa o uso de óculos ou fones específicos, permitindo uma interação mais natural.
- Projeção em 360 graus: O cubo exibe o mundo do jogo ao redor do jogador, proporcionando uma experiência visual única.
- Aromas e atmosfera: Os jogadores sentem cheiros relacionados ao ambiente do jogo, como fungos ou terra molhada em uma cena de floresta.
- Interatividade física: Armas simuladas permitem atirar diretamente nos inimigos projetados nas telas.
O protótipo foi demonstrado com trechos de The Last of Us, simulando cenários pós-apocalípticos, com destaque para o odor característico dos clickers e outras ameaças presentes no jogo.
Potencial da tecnologia
Embora a proposta seja inovadora, a Sony reconhece os desafios para comercializar o conceito. Além de custos elevados, a criação de ambientes imersivos com essa tecnologia requer espaço e infraestrutura.
Por outro lado, a empresa sugere que o conceito pode ser expandido para franquias como God of War, Horizon e outras séries de sucesso, o que pode ampliar sua aplicação no entretenimento.
Situação atual de The Last of Us
Enquanto isso, a franquia The Last of Us não recebe novos lançamentos desde 2020, com exceção de remakes e remasterizações. A desenvolvedora Naughty Dog está focada em um projeto de ficção científica, Intergalactic: The Heretic Prophet, sugerindo que um novo título da série pode demorar.
Com o Future Immersive Entertainment Concept, a Sony reafirma seu compromisso com a inovação tecnológica no setor de jogos. Embora ainda conceitual, a ideia abre portas para uma nova geração de experiências interativas.
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